Havia muitos camponeses alemães, tremendamente religiosos, sonhavam com melhores dias. Diversas rebeliões locais em 1524 transformaram- se numa revolta geral em 1525.
Embora usassem um símbolo comum (o Bundschuh, sapato dos camponeses), tiveram certos objetivos comuns; faltava, contudo, aos camponeses, um comando unificado. Nesse contexto destacou-se o lider anabatistas 9REBATIZADOS0; Thomas munzer, que lutava por uma regeneração da Igreja, graças à igualdade social que permitia a cristianização completa do mundo, nem que para isso fosse necessário o uso da violência. Ajudou a sublevar aldeis e cidades, procurando por meio de sermões e panfletos, animar os que vacilavam: " Eia! Vamos! Enquanto o ferro está quente. Não deixai esfriar a vossa espada, não a deixeis enfraquecer. Zás-trás! Forjai batendo nas bigornas de Nemrod! Não podereis vos libertar do temor dos homens enquanto eles continuarem vivos."
(Carta aos habitantes de Allstedt, 26 ou 27 de abril de 1525)
munzer também acreditava que a sua época era dos "últimos tempos", porem, contrariamente a Lutero, lutava pele punição dos pecadores, pela regeneração do cristianismo, por um Paraíso Celeste. Acabou decapitado, pois os camponeses foram derrotados.
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