sábado, 23 de abril de 2011

AS REFORMAS E AS CIÊNCIAS Parte 5


De posse do telescopio, Galileu fez importantes observações astronômicas, pondo em xeque a concepção aristotélica do Universo. A publicação de O Mensageiro Celeste em 1610 e História e Demonstração das Manchas Solares em 1613 renderam-lhe enorme popularidade. Parabenizado por Kepler, exaltado pelo jesuíta Clavins, protegido pelo grão-duque de Florença, Galileu foi recebido pelo papa PauloV, que o tratou com amabilidade. Em 1623, Maffeo Barberini, homem extremamente culto, protetor das ciências e das artes, foi eleito papa, assumindo com o nome de Urbano Vll. Galileu ficou satisfeito, pois era amigo do novo papa, tanto que o seu livro ll Saggiatore (“O Ensaiador”), já sendo impresso, teve a sua dedicatória mudada em favor do seu conterrâneo, o novo pontífice.  No livro, aprovado pelas autoridades eclesiásticas, Galileu defendia a concepção heliocêntrica. Ao ler a obra, Urbano Vlll a considerou ousada, mas não condenável, tanto quer recebeu o cientista seis vezes e o tratou com grande deferência.
“Nas entrevistas particulares com  Papa, Galileu expôs-lhe o seu propósito de escrever um livro sobre as vantagens e inconvenientes de cada um dos sistemas astronômicos e
Galileu trabalhou no seu novo livro, denominado Dialogo sopra i due massini sistemim Del mondo, ptolomaico e copernicano (Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano). O livro foi publicado, porque Galileu, por meio de mentiras e maquinações enganou os seus censores. O padre Ricardi (responsável pela censura) ficou desesperado quando viu obra impressa, pois Galileu não havia feito as alterações prometidas.

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