quinta-feira, 21 de abril de 2011

AS REFORMAS E AS CIÊNCIAS


Numa obra de divulgação largamente difundida em nosso país, lêem-se que:
Na antiga Grécia ( século lll antes de Cristo). Aristaco de Samos defendeu a tese de que o SOL estava no centro do universo, e que os planetas giravam em sua volta. Porém, não havia como provar essa Teoria Heliocêntrica (o Sol como centro) e o que acabou predominando foi o Sistema Geocêntrico (a Terra é o centro e o Sol gira em torno dela), defendido pelo astrônomo Greco-egipcio, Cláudio Ptolomeu, por volta do século ll depois de Cristo. Essa concepção predominou durante toda a Idade Média, sendo questionada somente no século XVl, com Copérnio e sua concepção heliocêntrica. Ao contrario do que normalmente se divulga, a Igreja Católica de forma alguma combateu a concepção heliocêntrica defendida pelo polonês Nicolau Copérnico.  Numa de suas obras, chamada Commentariolus, Copérnico já havia exposto as linhas mestras do seu sistema e nem por isso sofreu qualquer tipo de reprimenda, pelo contrário, foi convidado-não aceitou-para- trabalhar junto com outros astrônomos na reforma do calendário.
“...Em 1532, o secretário pessoal do papa Leão X apresentou um seminário sobre o trabalho de Copérnico para uma pequena Audiência nos jardins do vaticano. Suas idéias devem ter sido bem recebidas, porque três anos mais tarde o futuro cardeal Schoenberg, amigo íntimo do papa, implorou a Copérnico que ele comunicasse suas descobertas ao mundo acadêmico. Essa não é a atitude de uma Igreja disposta a reprimir novas idéias sobre o cosmo...”
                                                                                            (GLEISER,1997,p.105)

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