segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pre Reformadores Huss e Savanarola

Nesta obra, “Adoração dos Magos”, de Sandro Botticelli (1445-1510). O artista usa um tema sacro para retratar a corte dos Medici. Ajoelhado diante do menino Cósimo, Pierro está ao centro de capa vermelha, Lourenço o Magnífico é o jovem com a espada na extrema esquerda. Usando capa, em pé no canto direito, vê-se o auto-retrato de Botticelli.
Na Boêmia, Jan Huss (1369-1415), professor de teologia na Universidade de Praga, influenciado pelas idéias de Wycliffe, acreditava na supremacia do concílio sobre o Papa e ensinava que a única cabeça da Igreja é Cristo, portanto não havia necessidade de um Pontíficie. Sua doutrina encontrou enorme acolhida entre os thecos, dominados pelos alemães que, por sua vez, eram apoiados pelo Papa. Huss viajou a Constança, para expor no concílio as suas teses. Condenado, recusou-se a uma retratação pública, por isso foi excomungado e entregue ao poder secular, sendo queimado em 6 de junho de 1415. Durante o século Xv, Florença foi o grande centro no Renascimento italiano. O mecenato dos Médici-especialmente Lourenço, chamado o Magnífico- frz da cidade a mesa de artistas, literatos e filósofos. Em 1492, morreu Lourenço o Mgnífico, assumindo o poder seu filho Piero, que fez concessões territoriais ao rei da França, Carlos Vlll, que invadira a Península italiana. A população revoltou-se, e os Medici foram expulsos. Nesse contexto despontou a figura do frade Giordano Savanarola (1452-1493), que atacava o materialismo dos Medici, a corrupção clerical e a vida pecaminosa que florentinos levavam. Savanarola sonhava com um “papa santo e bom”, com a “renovação da Igreja” e que logo chegaria um “milênio de felicidade espiritual”, O mundo, dizia ele, “será unido num só rebanho com um só pastor” e a “Igreja se juntará à Igreja triunfante”. O povo florentino se dividiu: de um lado os partidários de Savanarola, chamados piagnoni ( vhorões), e do ourtro os que queriam depô-lo, os arrabiati (raivosos). Em seus sermões, com toda a franqueza, Savanarola condenava os vícios do alto clero, especialmente do papa Alexandre Vl. Isso custou-lhe caro, pois excomungado e, por fim, queimado como herético em 1498.





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