“(...) Em Itália, a pressão tomou a forma de uma movimentação
geral para o estabelecimento dos ‘monti di pieta’, que privariam
os judeus de sua função mais óbvia e meio de sobrevivência, bem
como dos meios para exercerem a sua maldade par com os cristãos.
Lutero herdou algo das duas faces desta coligação... Concluiu que o
problema dos judeus era um problema de raça e que, dado a seu racismo
intransigente, era inútil alimentar a esperança cr4istã de criar pela conversão
uma comunidade renascida... Eles eram inimigos de Cristo e dos cristãos...
[por isso]o século XVl, tanto na Alemanha como em Itália, tornou-se o Século do gueto,”
(BISSY, 1990,p.108)
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