sábado, 9 de abril de 2011

LUTERO & INDULGENCIA

Na Alemanha, a questão das indulgências tornou-se escandalosa, envolvendo clérigos, interesses e até o Banco Fugger, Jonannes Tetzel , vendedor de tais graças, não se cansava de garantir que “mal a moeda caía na caixa de esmola, a alma era libertada do purgatório”. Lutero vivia um drama pessoal, uma angústia profunda, debatendo-se na busca da salvação. Foi dentro desse contexto que, em 1517, ele afixou, na porta do castelo de Winttenberg, as “95 teses” em que condenava a venda de indulgências. O que levou Lutero a fazer isso não foi nenhuma preocupação terrena ou moralista. Para ele, a questão da vida eterna estava em jogo. “(...) Via pessoas continuando a pecar por sentirem-se a salvo da condenação depois de comprar indulgências que prometiam perdão para todos os pecados cometidos durante a vida passada ou futura. Estava convencido de que essas pessoas estavam sendo fatalmente malconduzidas pela Igreja e sua consciência não lhes permitia sentar de braços cruzados sem fazer nada”.(Randell, 1995,p25) Quando fez isso, Lutero não desejava separar-se da Igreja, mas apenas corrigi-las. Posteriormente às suas reflexões teológicas, a intransigência do papado em ceder nas questões em que a Igreja estava claramente errada e a própria situação políticas e sociai da AlemanHa

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