quinta-feira, 11 de abril de 2024

os que gostam de prestígio

Qual era a motivação deles? Queriam um pouco de prestígio espiritual. Desejavam que parecesse estarem contribuindo sacrificialmente e, ao mesmo tempo, guardaram parte do dinheiro para si mesmo. Isso sugere que eles amavam o dinheiro. Paulo escreveu: “O amor ao dinheiro é raiz de todos os males”. “Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”(Tm 6:10-NVI). E esse foi, sem dúvidas, o caso de Ananias e Safira. A carta aos Hebreus nos exorta: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que têm, porque Deus mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’”(Hb 13:5-NVI). Na historia de Ananias, encontramos dois personagens que estão contaminados pelo amor ao dinheiro, que estão dispostos a conspirar juntos para cometerem uma hipocrisia notória. O pecado deles não consistiu no fato de não terem dado todo o dinheiro. Não havia qualquer exigência para entregarem tudo. Tinham o pleno direito de reter ou dar o que desejassem. Não precisavam sequer vender a propriedade. Toda a oferta era voluntária, como toda a contribuição mencionada no Novo Testamento. O pecado deles foi a mentira. Evidentemente, fizeram um voto ao Espírito Santo, diante da congregação. Mentiram a toda congregação, mas, pior do que isso mentiram para Deus (At 5:4). Talvez pensassem que este seria um pecado secreto, mas não ficou em secreto por muito tempo. O próprio Deus o expôs à congregação.  Sejamos honestos. Esse tipo de hipocrisia não é um pecado incomum. Nem é aquele tipo de pecado que tendemos pensar ser hediondo. Muitas pessoas contribuem sob falsos pretextos. Desejam que os outros vejam sua demonstração de boas obras; e os outros vêem. Esta é a sua recompensa. Buscam a glória dos homens, não de Deus; portanto, reconhecimento humano é tudo que receberão. “mas, quando você der esmola, que sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que sua mão a sua ajuda seja prestada em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará”(Mt 6:3,4-NVI). Podemos ter a impressão de que esse pecado é insignificante, mas Deus não o considera assim. Jesus o chamou de “fermento dos Fariseus”(Lc 12:1). Esse mesmo fermento ameaçava infectar a igreja recém-nascida. Deus haveria de punir este pecado de forma dura e abrupta, enviando a todos os sinais acerca da seriedade da vida na igreja.

domingo, 31 de março de 2024


 Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso.
Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor.

Charles haddon spurgeon

Ao ler este pequeno artigo, não pude evitar o pensamento de quanto a igreja, em nossos dias, precisa de homens como ele. Spurgeon não tinha receio de tomar uma posição de firmeza ao lado da verdade, ainda que isso implicasse em que ele  ficaria sozinho. Pregar a palavra de Deus era a paixão de sua vida.  A ele acreditava que a tolerância da igreja para com
 a pregação começava a declinar, enquanto alguns ministros já experimentavam abordagens alternativas ou mensagens abreviadas. Viu nisso um grande perigo, a sua preocupação o impediu a uma batalha que ,em ultima anais, causou a sua morte.


O evangelho não precisa de marketing, ela próprio o faz

“Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus” (At: 4:33-NVI), A pregação era ousada e poderosa. Eles não se envergonhavam do evangelho, embora houvesse muita perseguição naqueles dias. No inicio desse mesmo capitulo de Atos, aprendemos que os Sacerdotes, o Capitão da guarda do templo e os Saduceus, que “estavam muito perturbados pelo fato de os apóstolos estarem ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dos mortos” (At 4:2-NVI), agarraram Pedro e João e os colocaram na prisão. Pedro e João não estavam procurando ganhar a aprovação dos Saduceus e dos Sacerdotes por pregarem a mensagem que estes queriam ouvir! Eles corajosamente proclamaram aquilo que mais ofendia àqueles homens! Recusaram-se a minimizar as grandes doutrinas da Palavra de Deus a fim de livrarem-se da ofensa. Jamais deixaram de pregar a mensagem Bíblica porque esta poderia ofender a alguém. O ministério de pregação dos apóstolos incluía doutrina assim como evangelismo, Atos 2:42(NVI) declara que os crentes “se dedicavam ao ensino dos apóstolos”. Esse rebanho era bem nutrido, mas, ao mesmo tempo, voraz. A igreja de Jerusalém deve ter sido um excelente lugar de comunhão. Eles não seguiram qualquer das agradáveis técnicas de MARKETING da atualidade, mas, sim, uma comunhão calorosa e verdadeira. De forma amorosa, suspiravam as verdadeiras necessidades uns dos outros. Atos 2:42 nos conta que “eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações”. Nada disso foi planejado com intuito de atrair os incrédulos. Não obstante, novas pessoas continuavam a se converter, e o Senhor continuava acrescentando à igreja, dia após dia, os que iam sendo Salvos (At 2:47).    

por virar amiga do mundo a igreja está assim de cabeça pra baixo

As Escrituras dizem que os primeiros cristãos viraram o mundo de cabeça para baixo (At 17:6). Em nossa geração, o mundo está virando a igreja de cabeça para baixo. Biblicamente falando, deus é soberano, não o incrédulo que não freqüenta a igreja. A bíblia, e não o plano de markenting deve ser o único guia e a autoridade final para todo o ministério eclesiástico. Em vez de acalentar o egoísmo das pessoas, o ministério da igeja deveria atender às verdadeiras necessidades delas. O Senhor da igreja è Cristo e não um “Zé da poltrona” com um controle remoto nas mãos. O que se passou naquela ocasião desafia abertamente quase toda a teoria contemporânea de crescimento da igreja. A igreja de Jerusalém não era nem um pouco amigável. Aliás, era exatamente o oposto. “E havia grande temor a toda a igreja e a todos Oe que ouviram a notícia destes acontecimentos (AT 5:11). O culto daquele dia foi tão perturbador, que nenhum dos que não freqüentavam a igreja ousou juntar-se a eles. O só pensar em freqüentar aquela igreja aterrorizava o coração daquelas pessoas, apesar de os terem em alto conceito (At  5:13). A igreja, sem dúvida alguma, não era um lugar para os pecadores sentirem-se à vontade, era um lugar que causava medo! A igreja era recém-nascida e existia em toda a sua imaculada beleza, frescor e vitalidade. Ainda estava livre de máculas produzidas por qualquer pecado grosseiro ou por fracasso humano. Aqueles primeiros dias da história da igreja eram dias promissores e felizes, repletos de amor e de comunhão verdadeira. Os resultados mostravam que um número de 15 a 20 mil pessoas vieram à fé em Cristo, em apenas algumas semanas. Satanás, através da perseguição, já havia tentado frustrar o propósito da igreja. Contudo não surgiu efeito; os crentes apenas oraram, suplicando mais ousadia. Naqueles dias, Deus era bastante real, Cristo estava bem vivo e o Espírito Santo revelou-Se em grande poder. Satanás, não conseguia destruir a igreja por meio de qualquer ataque externo de perseguição, tentaria a abordagem mais sutil de um ataque interno. E foi exatamente isso que aconteceu, e está acontecendo em nossos dias atuais. 

Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL
Tradução de:

querem transformar a igreja de Jesus em casino

Omuitos fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quando à sua existência e suplica que fujam dela. Quanto a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice.
                                                          
                                                                              (Charles Haddon Spurgeon)
No “final do século XlX... a ‘era da Exposição ‘ começou a passar, e os primeiros sinais de sua substituição começaram a ser percebidos. Em seu lugar surgiu a ‘era do Show Business’”. Enquanto Charles Spurgeonbatalhava na Controvérsia do Declínio,uma tendência mundial começava a emergir, a qual estabeleceria o curso dos afazeres humanos em todo o século XX. Era o surgimento do entretenimento como o centro da vida familiar e cultural. Essa mesma tendência viu o declínio do que Neil Postman chamou de a “Era da Exposição”, cuja característica era uma ponderada troca de idéias, de forma escrita e verbal (pregação, debates, preleções). Isso contribuiu para o surgimento da “Era do Show Business”- na qual a diversão e o entretenimento se tornaram os aspectos mais importantes e que mais consumiriam o tempo de conversa das pessoas. Dramatização, filmes e, finalmente, a televisão colocaram o “Show Business”, no centro de nossas vidas-em última análise, bem no centro de nossa sala de estar. No “Show business”, a verdade é irrelevante; o que realmente importa é se

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

avalie o preço, de sua coroa


Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negocio e tire deles o máximo que puder, mas que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"
C.H. Spurge

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

um só coração e uma só alma

A congregação desabrochava e florescera, ao ponto de incluir milhares de pessoas, e continuamente se multiplicava. Apesar disso, “uma era  a mente e um o coração”. Não se tratava apenas de pertencer à mesma organização, e, sim, de  possuírem verdadeira unidade espiritual. Manifestavam unidade em seu crer e pensavam com unanimidade. Era, no sentido mais pleno da expressão, um corpo, um organismo com uma só alma e um só palpitar no coração (Fp 1:27). Preocupavam-se uns com os outros e com essas prioridades, não encontrando ocasião para se preocuparem consigo mesmo. Todos cuidavam uns dos outros, de forma que as necessidades de todos eram supridas. O egoísmo, portanto, era considerado desnecessário. Que linda preocupação! Quão doce e rica deve ter sido a comunhão deles!