domingo, 3 de janeiro de 2016

entretenimento golpel

estamos sendo ou não entretidos. Atribui-se pouco valor ao conteúdo; o estilo é tudo. Nas palavras de Marshall McLuhan, o veículo é a mensagem. Infelizmente, hoje essa forma de pensar norteia tanto a igreja quanto o mundo. Aquilo com o que a igreja flertava à época de Spurgeon tornou-se fascinação em nossa época. Atualmente tornou-se uma obsessão. E o que é mais prejudicial ainda é que as formas de entretenimento encontradas hoje na igreja são, com freqüência, completamente seculares, destituídas de qualquer aspecto cristão. O alarme contra a mortal mudança de enfoque. Os evangélicos estão fazendo uso do entretenimento como uma ferramenta para o crescimento da igreja, acreditou que isso equivale à subversão das prioridades da igreja. Temíamos que os desvios frívolos e as diversões carnais na igreja, em última análise, destruiriam o apetite das pessoas pela verdadeira adoração e pela pregação da palavra de Deus.   Alguns afirmarão que, se os princípios bíblicos forem apresentados, o instrumento para fazê-lo não é  importante. Isso é bobagem. Se o entretenimento é a chave para conquistar pessoas, por que não sairmos completamente do prumo? Por que não termos um verdadeiro carnaval? Isso certamente atrairia uma multidão. E o conteúdo da mensagem ainda seria bíblico. Infelizmente, isso não é tão diferente do que está, de fato, sendo realizado em algumas igrejas. Não há limites par alguns lideres da igreja moderna, a fim de atrair pessoas que não se interessam por adoração e pregação Muitos já se renderam à idéia de que a igreja precisa conquistar os homens através do oferecer-lhes uma forma alternativa de entretenimento. Bobagens desse gênero teria sido o conteúdo dos piores pesadelos de Spurgeon. Até mesmo Tozer na poderia ter previsto o extremo ao quais os evangélicos chegariam a render homenagens ao grande deus entretenimento  


Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL
Durante certa reunião de pastores e oficiais de igreja, os presentes, um após outro, questionaram o valor das reuniões de oração. Todos confessaram que poucos crentes participavam delas; e vários reconheceram, sem qualquer contrição, que já haviam desistido de tais reuniões.  O que isto significa?  Estão as igrejas vivenciando uma condição saudável ao terem apenas uma reunião de oração por semana e serem poucos que a freqüentam?
                                                                               ( Charles haddon spurgeon)

A igreja contemporânea está passando por uma revolução sem precedentes, desde a Reforma Protestante, em seus estilos de adoração.  O ministério das igrejas casou-se com a filosofia de marketing, e o “filhote monstruoso” dessa união é um diligente esforço para mudar a maneira como o mundo enxerga a igreja.  O ministério da igreja está sendo completamente renovado, na tentativa de torná-lo mais atraente aos incrédulos.  Os especialistas no dizem que pastores e lideres de igrejas que desejam ser mais bem-sucedidos precisam concentrar suas energias nesta nova direção.  Forneça aos não-cristãos um ambiente inofensivo e agradável.  Conceda-lhes liberdade, tolerância e anonimato. Seja sempre positivo e benevolente. Se for necessário pregar um sermão, torne-o breve e recreativo.  Não pregue longa e enfaticamente. E, acima de tudo, que todos sejam entretidos. As igrejas que seguirem estas regras experimentarão crescimento numérico, eles nos afirmam; e as  que as ignorarem estão fadadas à estagnação.  As inovações que estão sendo tentadas são extraordinárias e, até mesmo, radicais.  Algumas igrejas, por exemplo, realizam seus maiores cultos na sexta ou sábados à noite, em vez de no domingo. Tais cultos são repletos de música e entretenimento, oferecendo às pessoas verdadeiros substitutos ao teatro a às atividades sociais.
A atitude que caracteriza o ministro que almeja a excelência deve ser de diligente sobriedade.  Sóbrio significa alguém que possui autocontrole, alguém atento e dedicado.  Um ministro excelente é uma pessoa firme estável, como um atleta que sujeito todas as suas paixões, apetites e energia debaixo de um autocontrole absoluto, a fim de render o máximo. Diante de um mundo em mudanças, em meio a uma igreja vacilante e no contexto de uma sociedade levada ao sabor do vento, é bom que os ministros do evangelho sejam fortes, constantes, estáveis e firmes como rocha.   Precisamos de ministros cujas mentes estão livres de engano, de falsa doutrina e de conceitos não-ortodoxos. Precisamos de pregadores que declarem corajosamente “ todo os desígnios de Deus”.     Pregador nobre é equilibrado, consistente e firme.  Ele não se altera diante dos clamores daqueles que desejam satisfazer a coceira de seus ouvidos.
Infelizmente, a igreja norteada por marketing  apela à pior disposição de nossa época. Ela satisfaz pessoas cujo primeiro amor estás  em si mesmas e que não se importam com Deus, a menos que possam tê-lo sem interromper sua maneira de viver egoísta. Prometa a essas pessoas uma religião que lhes permitirá que tenham conforto em meio ao seu materialismo e amor próprio, e elas a aceitarão aos milhares.  Paulo antecipou essa época, no final de sua segunda carta a Timóteo; o apostolo resumiu seu conselho a Timóteo nestas palavras tão bem enfatizada: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”(2Tm 4: 2). E acrescentou  a seguinte advertência profética:”Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cerca-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (Tm 4: 3,4).
É claro que na filosofia ministerial de Paulo não havia lugar para a teoria do  ofereça- as- pessoas- o – que- elas- desejam, que é tão predominante hoje em dia. Ele ordenou que Timóteo pregasse a palavra fiel, sistemática e pacientemente, de forma a repreender, permitindo que ela confrontasse o espírito vigilante.
Como se compara ap modelo bíblico um ministério norteado por markentig?  Encontramos uma resposta meticulosa a essa pergunta nas duas epistolas que Paulo escreveu a Timóteo, no  Novo Testamento . Paulo havia sido o mentor pessoal daquele jovam pastor, mas Timóteo enfrentou provações severas ao receber o encargo de liderar a igreja em Éfeso, não se deixando envolver pelo pecado e erro.Timóteo relutou com medo e fraqueza humana. Certamente se sentiu tentado         a amenizar a sua pregação em face da perseguição.  Por vezes, pareceu envergonhado do evangelho. Foi necessário que Paulo o relembrasse a permanecer ousadamente firme por causa da fé, ainda que isso implicasse em sofrimento; “Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos a favor do evangelho, segundo o poder de Deus”(2 Tm 1: 8).  As duas epístolas de Paulo a Timóteo delineiam uma filosofia de ministério que desafia a sabedoria  prevale3cente em nossos dias.  Nessa lista, sugere uma filosofia norteada por markentg.  De fato, é impossível harmonizarmos a maioria das ordens dadas às teorias que são tão populçares em nossos dias. Resumindo tudo em cinco categorias: 1- ser fiel em sua pregação à verdade bíblica; 2-ser ousado em expor e refutar o erro; 3- ser um exemplo de piedade para o rebanho; 4- ser diligente e trabalhar raduamenye no ministério; 5 – estarv disposto a sofrer dificuldades e perseguições por causa de seu serviço para o Senhor. Todo cristão é chamado a uma vida de ministério e deve seguir o exemplo dos pastores (1 Tm 4:11 – 12).  Quando a igreja está em declínio, isto significa que multidões de pessoas são conduzidas juntamente no declínio espiritual. “Falsa doutrina e mundanismo” na igreja afetam cada membro do corpo. As instruções de Paulo a Timóteo não são, de forma alguma, apenas para a “elite” da liderança cristã ou ministério pastoral. Isto corresponde a dizer que a filosofia de ministério, deve ser preocupação de cada cristão. Essas questões não s~so, de forma alguma, algo de domínio exclusivo do clero profissional. Há cerca de uma dúzia  de  livros,  que recentemente falam sobre ministério e crescimento de igreja. A maioria desses livros continha uma definição filosófico de ministério . Nenhum deles, entretanto, se referiu às instruções que Paulo tão cuidadosamente delineou a Timóteo.  A maioria extraiu seus  princípios de empreendimentos  modernos , de técnicas de markentig, de teorias de gerenciamento, da psicologia e outras fontes similares. Mas nenhum deles extraiu das Escrituras a sua filosofia de ministério- embora grande parte do Novo Testamento tenha sido explicitamente escrita para instruir pastores a igrejas nessas questões!
A igreja está competindo com o mundo. O mundo é hábil em captar atenção e os sentidos das pessoas.  A igreja, por outro lado, tende a ser muito pobre na “venda” de seus produtos. Portanto, o evangelismo deve ser visto como um desafio de markenting, e´a igreja deveria colocar o evangelho no mercado da mesma forma que todas as empresas modernas colocam os seus produtos.  O objetivo de todo marketing é “deixar o produto e o consumidor satisfeitos”, então, tudo o que tende o produtor e o “consumidor”insatisfeito precisa ser jogado fora. A pregação, especialmente a que fala sobre o pecado, justiça e o juízo, é confrontadora demais para ser verdadeiramente satisfatória. A igreja necessita aprender a “divulgar” a verdade de forma a divertir e entreter. Tudo isso soa bastante moderno, bastante perspicaz, mas não bíblico; e empura a igreja em direção à encosta escorregadia. Os princípios de markentig estão se tornando o árbitro da verdade. Os elementos da mensagem bíblica que não se encaixam no plano promocional são omitidos. O “bom senso” de markentig exige que o escândalo da cruz seja minimizado. A estratégia de vendas requer que os assuntos negativos (a ira divina, por exemplo) sejam evitados. A satisfação do consumidor demanda que o padrão da justiça não seja elevado demais. Desta forma, as sementes de um evangelho aguado estão sendo plantadas através da própria filosofia que norteia muitos ministérios hoje.  E não se engane, a nova filosofia está alterando a mensagem que a igreja anuncia ao mundo, embora muitos que propagam essas idéias considerem-se leais à doutrina bíblica. Novamente o cristianismo está em declínio.
ecado de permitir os apetites, as a

mbições ou conduta de alguém sejam moldados de acordo com os valores do mundo. Apesar disso, nos dias de hoje, presenciamos extraordinário espetáculo de programas de igrejas elaborados explicitamente com o objetivo de satisfazer os desejos carnais, os apetites sensuais e o orgulho humanoDurante muito tempo tenho visto revistas, paginas de jornais e programas humorísticos, falando de igrejas que estão lançando mão de inovações, a fim de evitar que seus cultos de adoração se tornem monótonos. Nos últimos cinco anos, algumas das maiores igrejas dos Estados Unidos têm se utilizado de recursos mundanos, tais como comédia "pastelão", peças cômicas entremeadas de música, exibições de luta livre e até mesmo imitações de strip-tease, para tornar um pouco mais atrativas suas reuniões dominicais. Nem um tipo de grosseria, ao que tudo indica, é ultrajante o suficiente para não ser traduzida para dentro do santuário. O entretenimento está rapidamente se tornando a liturgia da igreja pragmática. Além do mais, muitos na igreja crêem que essa é a única forma pela qual havemos de alcançar o mundo. Por isso, dize-nos que, se a multidão de pessoas que não freqüentam as igrejas não querem ouvir pregações bíblicas, devemos dar lhes aquilo que desejam. Centenas de igrejas têm seguido à risca essa teoria, chegando a pesquisar o incrédulos a fim saber o que é preciso para que estes passam a freqüentá-las. Oponho-me àqueles que acreditam que das habilidades humanas podem conquistar pessoas para o reino de Deus com maior eficácia do que o Deus soberano. Essa filosofia abriu as portas da igreja para o mundanismo. A Grande Comissão não é um manifesto de marketingO evangelho não requer vendedores, e, sim, profetas. É a Palavra de Deus, e não qualquer sedução mundana, que planta a semente que produz um novo nascimento (1 Pd 1:23). Nada ganharemos, senão o desprezo de Deus, se procurarmos remover o escândalo da cruz (Gl 5:11).

Estou convencido de que o pragmatismo representa à igreja de hoje exatamente a mesma ameaça sutil que o modernismo representou há quase um séculoO modernismo foi um movimento que abraçou a teologia liberal e a crítica ( uma abordagem das Escrituras que descarta a noção de que a Bíblia é a Palavra de Deus)ao mesmo tempo que negou praticamente todos os aspectos sobrenaturais do cristianismo. Os modernistas consideravam a doutrina como uma questão secundária. Enfatizaram a fraternidade e a experiência, menosprezando as diferenças doutrinárias. A doutrinas, pensavam eles, deveria ser fluente e adaptável, mas certamente nada digno de se lutar por ela. Ao menosprezar a importância da doutrina, o modernismo abriu a porta para o liberalismo teológica, o relativismo moral e a incredulidade aberta. Atualmente, a maioria do evangélico tenda a compreender a palavra “modernismo” como uma negação completa da fé. Hoje, acontece a mesma coisa com os pragmatistas. Tal como a igreja de cem anos atrás, vivemos em um mundo de mudanças rápidas e de grandes avanços na ciência, tecnologia, política mundial e educação. Assim como os irmãos daquela geração, os cristãos de hoje estão abertos, para não dizer sedentos, a mudanças na igreja. Como eles, anelamos por uma unidade entre os fiéis e somos sensíveis à hostilidade de um mundo incrédulo. Muitos irmãos parecem inocentes ( ou não querendo enxergar) a respeito dos sérios perigos que ameaçam a igreja por dentro. Porem, se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja. Por viver em uma época tão instável, não pode se dar ao luxo de vacilar. Ministramos a pessoas que buscam desesperadamente respostas; por isso, não podemos amenizar a verdade ou abrandar o evangelho. Se fizermos amizade com o mundo, nos tornaremos inimigos de Deus. Se nos dispusermos a crer em artifícios mundanos, estaremos automaticamente abrindo mão de poder do Espírito Santo. Ler as verdades freqüentes reiteradas nas Escrituras: Tg 4:4; 1Jo 2:15; Sl 33: 16,17; Is 31:1; Zc 4:6; Is 42:6; 49:6; . Estas verdades foi salientadas por Martin Lloyd-Jones:  Nosso Senhor atraía os pecadores porque era diferente. Aproximavam-se dEle porque sentiam haver nEle algo diferente... E o mundo sempre espera que sejamos diferentes. Essa idéia de que poderemos ganhar pessoas par a fé cristã, se lhe mostrarmos que, afinal de contas, somos notavelmente parecidos com elas é um erro profundo , teológica e psicologicamente falando.

Pragmatismo é a noção de que o significado ou valor é determinado pelas conseqüências práticas. É muito similar ao UTILITARISMO, a crença de que a utilidade estabelece o padrão para aquilo que é bom. Para um pragmatista/ utilitarista, se uma determinada técnica ou um curso de ação resulta no efeito desejado, a utilização de tal recurso é válida. Se parece não produzir resultados, então não tem valor. Quem desenvolveu esta inversão de valores foram os filósofos do século passadoWilliam James, junto com outros intelectuais como John Dewey e George Santayana. Willian Jamens, publicou uma coleção de preleções intitulada Pragmatismo: Uma nova nomenclatura para algumas velhas formas de pensa. Assim, delineou uma nova abordagem para a verdade da vida. O pragmatismo tem raízes no darwismo e no humanismo secular. É inerentemente relativista, rejeitando a noção dos absolutos- certo e errado, bem e mal, verdade e erro. Em última análise, o pragmatismo define a verdade como aquilo que é útil, significativo e benéfico. As idéias que não parecem úteis ou relevantes são rejeitadas como sendo falsas. Quando o pragmatismo, entretanto, é utilizado para formularmos juízos acerca do certo e errado ou quando se torna a filosofia norteadora da vida, da teologia e do ministério, acaba inevitavelmente, colidindo com as Escrituras. A verdade espiritual e bíblica não é determinada baseando-se no que “funciona” ou no que “não funciona”. Entretanto, um irresistível surto de pragmatismo está permeando o evangelicalismo. A metodologia tradicional – especialmente  pregação – está sendo descartada ou menosprezada em favor de novos métodos, tais como dramatização, dança, comédia, variedades, grandiosas atrações, concertos populares e outras formas de entretenimento. Esses novos métodos são, supostamente, mais “eficazes”, ou seja, atraem grandes multidões. É, visto que,para muitos, a quantidade de pessoas nos cultos tornou-se critério para se avaliar o sucesso de uma igreja, aquilo que mais atrair público é aceito como bom, sem uma análise crítica. Isso é pragmatismo.Talvez os sinais mais visíveis do pragmatismo sejam as mudanças convulsivas que, na década passada, revolucionaram o culto de adoração das igrejas. Algumas das maiores i mais influentes igrejas evangélicas agora ostentam cultos dominicais que são planejados com o propósito de sejam mais divertidos do que reverentes. Pior ainda, a teologia concede à metodologia o lugar de honra. Constituem uma agenda deficiente para a igreja de nossos dias. Eles estão consentindo que a dramatização, a musica, a recreação, o entretenimento, os programas de auto-ajuda e iniciativas semelhantes eclipsem o culto e a comunhão dominical tradicionais. Aliás, na igreja contemporânea tudo parece estar na moda, exceto a pregação bíblica. O novo pragmatismo encara a pregação (particularmente, a pregação expositiva) como antiquada. Proclamar de modo simples a verdade da Palavra de Deus é visto como ingênuo, ofensivo e ineficaz. Há pastores se voltando para livros de markenting em busca de técnicas que o ajudem no crescimento da igreja. Muitos seminários abandonaram sua ênfase básica de treinamento pastoral alicerçado em um currículo bíblico-teológico, trocando-o por um treinamento alicerçado em técnicas de aconselhamento e em teorias de crescimento da igreja. Todas essas tendências apontam o crescente comprometimento da igreja com o pragmatismo. “E, uma vez que se sintam bem, estarão dispostas a receberem a verdade bíblica em doses homeopáticas e diluídas.”





Balada gospel ! Mundanismo na Igreja



Orai sem cessar e pregai a Palavra Fiel em termos mais claros do que nunca. Tal conduta talvez pareça a alguns uma espécie de ficar parado e nada fazer, mas a verdade é que isso traz Deus para dentro da batalha; e, quando Ele vem para vingar-se daqueles que  desprezam uma aliança, a vitoria vem rápida. “Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa!”
Charles Haddon Spurgeon.

As tendências de declínio têm sido contínuas, e não intermitentes, na história da igreja. Não houve ocasião em que o cristianismo bíblico não tenha sido ameaçado com omundanismo e a doutrina  falsa.  O século XX  apresenta um exemplo particularmente tocante desta verdade. A história do movimento evangélico tem sido neste século, em todo o mundo, uma prolongada e frustradora luta contra as influencias da teologia liberal e do comprometimento mundano.  Começando há mais de cem anos atrás, o evangelicalismo tem sido constantemente dilacerado e despedaçado pelas mesmas questões que preocupavam os grandes pregadores

A cruz é a sabedoria de Deus, loucura para os homens !

Pode ter relevância para a humanidade moderna ou para  o destino eterno dos homens o fato de Jesus ter sido pregado a um pedaço de madeira, em um monte remoto de uma região árida deste mundo., há séculos atrás?  Verdadeiramente não há lugar para as boas obras, par bondade humana, a benevolência natural ou o mérito religioso? Deus é tão cruel, a ponto de punir os pecadores? Será que, de fato, somos pecadores tão vis? Desta forma raciocina a menta caída.  Por isso, a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo.  Ao falar da “palavra da cruz”, Paulo tem em mente a mensagem do evangelho.  A cruz é central a tudo que cremos e proclamamos. É preciso lembrar que, antes de ser transformada em peças de joalheria que as pessoas usam como ornamento, a cruz era um vergonhoso instrumento de execução. Era o lugar onde os criminosos mais vis eram torturados e mortos. O que poderia ser mais desprezível do que isso? Mas a essência do argumento de Paulo engloba não apenas a parte da mensagem que diz respeito à cruz, mas toda a verdade salvadora de Deus. A cruz, estando no coração da revelação de Deus, é o alvo central do desprezo humano, mas a verdade divinamente revelada é considerada “loucura” pelo mundo e está sujeita aos escárnios da sabedoria deste mundo.  A igreja contemporânea precisa desesperadamente reconhecer esta verdade. Todos os filósofos, intelectuais, sociólogos, antropólogos, psicólogos, políticos e outras pessoas sábias, juntas, nunca conseguiram trazer solução para a problemática do pecado ou jamais conseguiram trazer o homem  para mais perto de DeusNossa espécie está em pior situação hoje do jamais esteve, com maiores índices de suicídio, ameaça de guerra nuclear, neveis epidêmicos de frustração, confusão, depressão e devassidão. A sabedoria humana de nossa época está tão falida quanto  toda as filosofias da antiga Corintos, e talvez até mais. A verdade é que a sabedoria e a filosofia humana tendem a agravar a estado da humanidade, não melhorá-lo. Os problemas contemporâneos, tais como guerra, racismo, alcoolismo, crimes, divórcios, drogas e pobreza, todos atestam isso. Estas coisas só diagnosticadas universalmente como males, mas continuam a crescer mais amplamente e mais seriamente à medida em que se acha a cura. E, quanto mais o mundo depende da sabedoria humana, tanto mais esses problemas se agravarão. Existe uma solução? Certamente: “Aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação”(1 cor 1:21). Enfatizar tanto a mensagem quanto o método através do qual Deus escolheu, como meio primordial, salvar as pessoas ou seja, a simples proclamação do evangelho. Os que desejam colocar a dramatização, a música e outros meios mais sutis no lugar da pregação deveriam levar em conta o seguinte: Deus, intencionalmente, escolheu uma mensagem e uma metodologia que a sabedoria deste mundo considera como loucura. O termo grego traduzido por “loucura” é mõria, de onde o idioma inglês  tira a sua palavra moronic (imbecil). O instrumento que Deus utiliza par realizar a salvação é, literalmente, imbecil aos olhos da sabedoria humana.  Mas é a única estratégia de Deus par proclamar a mensagem da salvação. Nossa fé não pode se apoiar na sabedoria de homens, mas tão-somente no poder de Deus (1 Cor 2: 5).

É crucial entendermos a natureza de nossa liberdade cristã !

É crucial entendermos a natureza de nossa liberdade cristã. Não estamos debaixo de lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14).  Liberdade da lei certamente não significa que os princípios de retidão revelados na lei do Antigo Testamento foram invalidados.  Não significa que os Dez Mandamentos não têm mais aplicação às nossas vidas, no presente.  Não significa que podemos subjugar os santos padrões de Deus à nossa preferência pessoal.  E obviamente não significa que estamos livres de quaisquer requisitos morais.  O que a liberdade cristã significa?  Significa que os cristãos não estão presos às observâncias dos rituais do Antigo Testamento.  Não temos de sacrificar animais, observar as leis de limpeza cerimonial e celebrar todas as luas novas, festas e sacrifícios.  Não seguimos leis dietéticas dadas a Israel através de Moises. Estamos livres de tudo isso.  Em outras palavras, nossas vidas espirituais são governadas não apenas por um código de leis, mas pela graça de Deus, que opera em nós a fim de cumprirmos as justas exigências da lei (Rm 8: 4).  A graça nos ensina a renunciar a impiedade e os desejos mundanos e a vivermos sensata, justa e piedosamente (Tt 2: 12).  E a graça nos capacita a vivermos vidas santas.  Essa tremenda liberdade é um aspecto mais marcante da vida cristã.  Não precisamos nos sujeitar aos costumes, ao cerimonial da lei ou às opiniões de homens.  Não há mais sacerdotes humanos a interceder entre Deus e nós:“Portanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2:5)

Livres mas, Presos no Amor de Cristo



Em 1ºCorintos 9:19-23, Paulo não estava descrevendo sua disposição de Sacrificar a mensagem, mas sua disposição de sacrificar a si mesmo para pregar o evangelho . Desistiria de tudo – e até mesmo se tornaria um “escravo para com todos” – se isso contribuísse para a propagação do evangelho não-aduterado. Seu desejo de ganhar almas é o âmago deste texto; ele o repete diversas vezes: “a fim de ganhar o maior número possível”; “a fim de ganhar os judeus”;  “para ganhar os que vivem debaixo da lei”; “para ganhar os que vivem fora do regime da lei”; com o fim de ganhar os fracos”; e “com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”.  Portanto, ganhar os outros para Cristo era o alvo de Paulo.  Pra fazer isso, ele estava disposto a desistir de direitos e privilégios, de sua posição, seu cargo, sua subsistência, sua liberdade e, em último análise, até de sua própria vida.  Se resultasse na difusão do evangelho, Paulo não reivindicaria direitos, não faria exigências, não insistiria em privilégios. E foi exatamente assim que Paulo viveu e ministrou.  Não modificaria a mensagem para se ajustar ao mundo, mas se comportaria de tal forma que jamais seria, por si mesmo, um obstáculo a impedir que ouvisse  o evangelho e compreendesse a mensagem de Cristo.  Paulo estava procurando deixar claro que a liberdade cristã precisa estar restringida pelo amor.  Esse é o tema que permeia os capítulos oito e dez de 1 corintos. É o contexto em tema que estes versículos se encontram. Os corintos com toda certeza, estavam debatendo acerca da natureza e da extensão da liberdade cristã.  Alguns desejavam usar sua liberdade para fazer o que bem entendessem. Outros se inclinavam ao legalismo, ressentindo-se daqueles que desfrutavam de sua liberdade em Cristo. Paulo estava relembrando aos dois grupos que a liberdade cristã deve ser usada para glorificar a Deus e servir aos outros, não para satisfazer razões egoístas.  De que maneira Paulo usou sua própria liberdade em Cristo? “Sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível”(1Co 9:19). Ele contemplou sua liberdade pessoal e seus direitos humanos como algo a ser usado para a glória de Deus, não para seu próprio deleite.


 Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL

 imagem: pulpitovirtual.com

A Astucia de Satanas,Frivolidade parte 2


Algo está muito claro: Paulo não era um bajulador de pessoas. Ele escreveu: “Porventura, procuro eu agora o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens?  Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo”(Gl 1:10). Paulo não modificou nem abreviou sua mensagem a fim de deixar as pessoas contentes. Estava completamente indisposto a tentar remover a ofensa do evangelho (Gl 5:11). Ele não fez uso de uma metodologia que satisfazia as concupiscências de seus ouvintes. Com certeza, Paulo não seguiu a filosofia pragmática dos ministros modernos orientados por marketing. Não foi uma compreensão de marketing que tornou Paulo um ministro eficiente, mas uma persistente devoção à verdade. A verdade era algo a ser comunicado, não algo a ser negociado. Paulo não se envergonhava do evangelho (Rm 1:16). Estava disposto a sofrer por amor à verdade (@ Co 11:23-38). Não recuou diante da oposição ou da rejeição. Não se comprometeu com incrédulos, nem fez amizade com os inimigos de Deus.  A mensagem de Paulo sempre foi não-negociável.  No mesmo capitulo em que fala sobre fazer-se tudo para com todos, Paulo escreveu:”Sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho” (1 Co 9:16).  Seu ministério realizava-se em resposta a um mandato divino. Deus o chamara e o comissionara. Paulo pregou o evangelho exatamente como o recebeu do Senhor e sempre pregou aquela mensagem – “vos entreguei o que também recebi” (1 Co 15:3). Paulo não era um vendedor ou um comerciante, mas um emissário divino. Ele certamente não estava “disposto a moldar sua mensagem” para acomoda-la a seus ouvintes ou para conseguir uma resposta desejável. O fato de ter sido apedrejado e deixado como morto (At 14:19), de ter sido açoitado, aprisionado e finalmente morto por amor à verdade deveria demonstrar que Paulo  não  adaptou sua mensagem para agradar os ouvintes!  E o sofrimento pessoal que ele suportou por causa de seu ministério, mas de que tudo estava correto em sua maneira de ministrar!  Então, o que Paulo tencionava dizer ao afirmar: “ Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.  Tudo faço por causa do evangelho”? Como sempre, o contexto revela o significado. 

 Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL

A Astucia de Satanas,Frivolidade


Duvido que tenha existido alguém como a irmã Paula em toda a história do cristianismo. Ela se autodescreve como “uma cristã transexual declarada, que prega o evangelho... como uma evangelista com sombra de barba no rosto”. Irmã Paula nasceu Larry Nielsen e tornou-se, supostamente um cristão “ em 1950, como um menino de 12 anos inatamente efeminado”.  Depois de Larry tornou-se Paula, em uma operação de mudança de sexo, alguns anos atrás, uma evangelista pentecostal, amiga de Larry/Paula, encorajou-a a começar um ministério na televisão. A revista People descreveu irmã Paula como tendo cinqüenta e três anos de idade, um metro e noventa de altura e um “corpo de jogador de defesa de futebol americano”.Você pode  imaginar algo mais incongruente ou mais profano do que um evangelista transexualPorém, irmã Paula crê que pode ter um ministério mais eficiente ao povão de nossa geração do que um cristão “normal” que utiliza apenas a pregação do evangelho.  A filosofia de ministério da irmã Paula é basicamente a mesma que os estudiosos de marketing de Igreja advogam, embora, felizmente, nenhum deles desejaria ver sua filosofia sendo levada a esse extremo. O conceito de que a igreja precisa se torna como o mundo a fim de ganhar o mundo para Cristo alcançou o evangelismo como uma tempestade súbita. Hoje, cada atração mundana contemporânea tem sua imitação “cristã”Temos grupos de motociclistas cristãos, equipe cristã de musculação, clube cristãos de dança, parques de diversão cristãos, e já li a existência de uma colônia de nudismo cristã. De onde os cristãos tiraram a idéia de que poderiam ganhar o mundo através do imitá-lo? Existe qualquer resquício de justificativa  bíblica para esse tipo de pensamento?  Muitos especialistas de marketing afirmam que existe e já convenceram uma miríade de pastores. Ironicamente, costumam citar o apostolo Paulo como alguém que defendeu o adaptar o evangelho ao gosto do auditório. Um deles escreveu: “ Paulo nos legou aquilo que eu vejo como a perspectiva mais rica acerca de marketing de comunicação de acordo com as necessidades dos ouvintes, de forma a obter os resultados que desejava”.   “O primeiro a utilizar o marketing na igreja foi o apóstolo  Paulo”, ecoa outro. Afinal de contas, o apóstolo realmente escreveu: “Fiz-me de fraco par com fracos, com o fim de ganhar os fracos, Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com lel”(1 Co 9:22,23). Seria isso uma ordem para nos servimos do pragmatismo no ministério? Estaria o apóstolo sugerindo que a mensagem do evangelho pode ser ajustada a fim de atrair as pessoas, por meio do acomodar-se aos seus apetites por certas diversões e através do agradar seus vícios prediletos? Até o princípio de “contextualização”?

Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL

Problemas Litúrgicos de Nossos Dias

A dimensão à qual foram trazidas a mera frivolidade e a diversão completamente vazia em alguns lugares de culto é algo que quase excede nossa possibilidade de crer... Não há duvida de que todo tipo de entretenimento, que manifesta grande semelhança com peças teatrais, em alta estima. Podem essas coisas promover a santidade ou nos ajudar na comunhão com Deus? Poderiam os homens, ao se retirarem da tais eventos, implorarem a Deus em favor da salvação dos pecadores e da santificação dos crentes? Detestamos tocar nestas coisas não-santificadas; parece tão distante do andar da fé e da comunhão celeste. Às vezes, a extravagância sobre as quais reclamamos estão até abaixo da dignidade humana e são mais adequadas a um imbecil do que a um homem sensato.

Charles Haddon Spurgeon