quarta-feira, 13 de abril de 2011

PARA MARTINHO LUTERO

         MARTINHO LUTERO


*A Bíblia é a única fonte de Fe. Para Lutero, A Escritura se interpreta por si mesma, não  necessitando da intermediação da igreja,
*A justificativa da salvação pela Fe.  Segundo Lutero, a salvação é um dom Deus e não                                 o pagamento de uma dívida de Deus ao homem.  Isso não quer dizer que as boas obras não sejam  necessárias, pois o justo vive da Fe e as boas ações são um conseqüência da verdadeira Fe.  Julga-se a árvore pelos frutos: uma boa árvore produz bons frutos. Na verdade, não existem muitas diferenças entre a doutrina católica e a luterana nessa questão. Se de um lado a Igreja Católica insiste sobre a necessidade das boas obras, por outro reconhece que a salvação permaneça um dom gratuito de Deus.  Nesse ponto, luteranos e católicos concordavam; para eles, a misericórdia divina era esse3ncial-mente gratuita. O dogma de ambas as religiões não admitia que atos de caridade fossem o caminho para atingir os céus. “homens bons praticam a justiça por ela mesma”.
 *A gratuidade da salvação apreendida pela Fe, ou seja, uma relação direta entre o homem e Deus, não havendo, portanto, a necessidade de qualquer mediação externa de uma Igreja hierárquica tradicional.
*Em relação aos sacramentos, Lutero manteve apenas a Eucaristia e o Batismo.  Ao rejeitar o sacramento da Penitencia, Lutero afirma que não era a Igreja que perdoava os pecados em nome de Deus, mas que o perdão ocorria em função de uma relação direta entre o pecador e Deus. Quanto ao sacramento da Ordem (ordenação dos padres), o monge alemão afirma que os sacerdotes não eram diferentes das outras pessoas, daí a doutrina do “Sacerdócio de todos os Crentes”.  Ao defender essas teses, Lutero repudiava a necessidade da Igreja, do papado e das tradições católicas. O cisma era uma realidade. 





































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