Galileu galilei (1564-1642) foi protagonista de uma série de episódio que até hoje são usados para “provar” a face “obscura” e “intolerante” da Igreja Católica. Segundo essa tese, Galileu galilei, graças às suas pesquisas, provou matematicamente que a terra não era o centro do universo. Perseguido pela inquisição, foi preso, torturado e, para não ser queimado vivo, teria abjurado as suas certezas científicas. De forma romântica teria, diante do execrável tribunal, murmurado uma célebre frese: “Eppur, si muove”-“no entanto, gira...”.
As perseguições, a prisão fétida e insalubre, minaram a sua saúde. Alquebrado, pobre, cego, vigiado por muitos e invejado por todos, morreu como vitima das forças obscurantistas. Livros artigos, filmes e uma famosa peça teatral escrita pelo dramaturgo comunista Bertolt Brecht (1898-1965) arrancam lágrimas de um público levado a crer numa luta maniqueísta entre o bem ( Galileu) e o mal (a Igreja Católica).
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