terça-feira, 12 de abril de 2011

CONCÍLIO DE TRENTO PARTE 1

Em meio a enormes dificuldades e resistências, Paulo lll, em 1545 convocou o Concílio de Trento. Enfrentou problemas econômicos, políticos e teve de driblar guerras e oposições diversas. Manteve-se firme. Com a ajuda de teólogos, filósofos e administradores qualificados-, apesar dos longos períodos de inatividades-, já no pontificado de Pio lV, em 1563, o Concilio foi concluído em termos dogmáticos e disciplinares. Eis as principais     decisões tomadas no referido concilio no referido concilio. Enquanto para Lutero e Calvino a Bíblia é a única fonte de fé, em Trento, os católicos decidiram que a Tradição- os ensinamentos da Igreja ao longo da história -, assim como a Bíblia possuía igual autoridade. Para Lutero, a fé salva. Para os católicos, além da Fe, são necessárias as obras, de tal forma que a graça divina e o esforço humano devem operar em conjunto. “Ver Tg 2: 14-17” 
Pra os católicos, o ponto de vista de Tiago não é inconciliável com o defendido por Paulo em Romanos, Gálatas e Filipenses. O que Paulo rejeitava era o valor das obras humanas que visam merecer a salvação sem Fé em Cristo. Parar Igreja Católica, a Bíblia não pode ser interpretada livremente, pois isso conduziria a erros e mais cisões na cristandade. O concílio manteve a crença no purgatório, a veneração das imagens, o celibato eclesiástico ( os clérigos não podem se casar), a necessidade do jejum, a indissolubilidade do matrimônio, a suprema autoridade do Papa, o latim como idioma litúrgico e a validade dos sacramentos.    






        

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