quarta-feira, 4 de maio de 2011

No fluxo da história religiosa







No fluxo da história religiosa sempre esteve marcado, pelos episódios e experiências especificas de conversão. Esse fator ao menos superficialmente repetitivo ocorre ao longo de toda a história do Cristianismo. A conversão de santo Agostinho, graças a suas confissões, tornou-se um paradigma consciente ou inconsciente, imitado ou repetido, Francisco de Assis renunciou a todos bens terrenos e às próprias roupas que possuía a fim de reinventar a vida apostólica. Inácio de Loyola, militar que recuperava de ferimentos, converte-se ao ler o livros religiosos ( pois não havia outra coisa para ler) e isso foi seguido por uma série de experiências religiosas intensas das quais nasceu a Sociedade de Jesus. O que teria acontecido se ele tivesse sido morto naquela batalha, ou tivesse encontrado alguns romances para ler? O coração de John Wesley “foi estranhamente aquecido” no dia 24 de maio de 1738 ( os momentos de conversão devem ser assim precisos) ao ouvir o Prefácio de Martinho Lutero à Epístola de São Paulo aos Romanos lida numa capela na rua Aldersgate em Londres. A conseqüência desse protestante conhecido como Metodista. Sem o Metodismo, Élie Halévy imaginou que teria acontecido uma Reforma Inglesa segundo o exemplo de 1789. Em vez disso, a Inglaterra teve uma revolução religiosa que produziu a auto-ajuda, os sindicatos de ofícios e uma política popular não revolucionária, porém resistente. Quem tentar escrever a história da reforma naturalmente tem que tratar desse mesmo Lutero da Reforma.

Bíbliografia
Collinson,Patrick,1ªSérie em português,2006,editora,ObjetivaLtda.
Tradução de S.Duarte
titulo original The Reformation

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