domingo, 3 de janeiro de 2016


Pragmatismo é a noção de que o significado ou valor é determinado pelas conseqüências práticas. É muito similar ao UTILITARISMO, a crença de que a utilidade estabelece o padrão para aquilo que é bom. Para um pragmatista/ utilitarista, se uma determinada técnica ou um curso de ação resulta no efeito desejado, a utilização de tal recurso é válida. Se parece não produzir resultados, então não tem valor. Quem desenvolveu esta inversão de valores foram os filósofos do século passadoWilliam James, junto com outros intelectuais como John Dewey e George Santayana. Willian Jamens, publicou uma coleção de preleções intitulada Pragmatismo: Uma nova nomenclatura para algumas velhas formas de pensa. Assim, delineou uma nova abordagem para a verdade da vida. O pragmatismo tem raízes no darwismo e no humanismo secular. É inerentemente relativista, rejeitando a noção dos absolutos- certo e errado, bem e mal, verdade e erro. Em última análise, o pragmatismo define a verdade como aquilo que é útil, significativo e benéfico. As idéias que não parecem úteis ou relevantes são rejeitadas como sendo falsas. Quando o pragmatismo, entretanto, é utilizado para formularmos juízos acerca do certo e errado ou quando se torna a filosofia norteadora da vida, da teologia e do ministério, acaba inevitavelmente, colidindo com as Escrituras. A verdade espiritual e bíblica não é determinada baseando-se no que “funciona” ou no que “não funciona”. Entretanto, um irresistível surto de pragmatismo está permeando o evangelicalismo. A metodologia tradicional – especialmente  pregação – está sendo descartada ou menosprezada em favor de novos métodos, tais como dramatização, dança, comédia, variedades, grandiosas atrações, concertos populares e outras formas de entretenimento. Esses novos métodos são, supostamente, mais “eficazes”, ou seja, atraem grandes multidões. É, visto que,para muitos, a quantidade de pessoas nos cultos tornou-se critério para se avaliar o sucesso de uma igreja, aquilo que mais atrair público é aceito como bom, sem uma análise crítica. Isso é pragmatismo.Talvez os sinais mais visíveis do pragmatismo sejam as mudanças convulsivas que, na década passada, revolucionaram o culto de adoração das igrejas. Algumas das maiores i mais influentes igrejas evangélicas agora ostentam cultos dominicais que são planejados com o propósito de sejam mais divertidos do que reverentes. Pior ainda, a teologia concede à metodologia o lugar de honra. Constituem uma agenda deficiente para a igreja de nossos dias. Eles estão consentindo que a dramatização, a musica, a recreação, o entretenimento, os programas de auto-ajuda e iniciativas semelhantes eclipsem o culto e a comunhão dominical tradicionais. Aliás, na igreja contemporânea tudo parece estar na moda, exceto a pregação bíblica. O novo pragmatismo encara a pregação (particularmente, a pregação expositiva) como antiquada. Proclamar de modo simples a verdade da Palavra de Deus é visto como ingênuo, ofensivo e ineficaz. Há pastores se voltando para livros de markenting em busca de técnicas que o ajudem no crescimento da igreja. Muitos seminários abandonaram sua ênfase básica de treinamento pastoral alicerçado em um currículo bíblico-teológico, trocando-o por um treinamento alicerçado em técnicas de aconselhamento e em teorias de crescimento da igreja. Todas essas tendências apontam o crescente comprometimento da igreja com o pragmatismo. “E, uma vez que se sintam bem, estarão dispostas a receberem a verdade bíblica em doses homeopáticas e diluídas.”





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