domingo, 3 de janeiro de 2016

Balada gospel ! Mundanismo na Igreja



Orai sem cessar e pregai a Palavra Fiel em termos mais claros do que nunca. Tal conduta talvez pareça a alguns uma espécie de ficar parado e nada fazer, mas a verdade é que isso traz Deus para dentro da batalha; e, quando Ele vem para vingar-se daqueles que  desprezam uma aliança, a vitoria vem rápida. “Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa!”
Charles Haddon Spurgeon.

As tendências de declínio têm sido contínuas, e não intermitentes, na história da igreja. Não houve ocasião em que o cristianismo bíblico não tenha sido ameaçado com omundanismo e a doutrina  falsa.  O século XX  apresenta um exemplo particularmente tocante desta verdade. A história do movimento evangélico tem sido neste século, em todo o mundo, uma prolongada e frustradora luta contra as influencias da teologia liberal e do comprometimento mundano.  Começando há mais de cem anos atrás, o evangelicalismo tem sido constantemente dilacerado e despedaçado pelas mesmas questões que preocupavam os grandes pregadores

A cruz é a sabedoria de Deus, loucura para os homens !

Pode ter relevância para a humanidade moderna ou para  o destino eterno dos homens o fato de Jesus ter sido pregado a um pedaço de madeira, em um monte remoto de uma região árida deste mundo., há séculos atrás?  Verdadeiramente não há lugar para as boas obras, par bondade humana, a benevolência natural ou o mérito religioso? Deus é tão cruel, a ponto de punir os pecadores? Será que, de fato, somos pecadores tão vis? Desta forma raciocina a menta caída.  Por isso, a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo.  Ao falar da “palavra da cruz”, Paulo tem em mente a mensagem do evangelho.  A cruz é central a tudo que cremos e proclamamos. É preciso lembrar que, antes de ser transformada em peças de joalheria que as pessoas usam como ornamento, a cruz era um vergonhoso instrumento de execução. Era o lugar onde os criminosos mais vis eram torturados e mortos. O que poderia ser mais desprezível do que isso? Mas a essência do argumento de Paulo engloba não apenas a parte da mensagem que diz respeito à cruz, mas toda a verdade salvadora de Deus. A cruz, estando no coração da revelação de Deus, é o alvo central do desprezo humano, mas a verdade divinamente revelada é considerada “loucura” pelo mundo e está sujeita aos escárnios da sabedoria deste mundo.  A igreja contemporânea precisa desesperadamente reconhecer esta verdade. Todos os filósofos, intelectuais, sociólogos, antropólogos, psicólogos, políticos e outras pessoas sábias, juntas, nunca conseguiram trazer solução para a problemática do pecado ou jamais conseguiram trazer o homem  para mais perto de DeusNossa espécie está em pior situação hoje do jamais esteve, com maiores índices de suicídio, ameaça de guerra nuclear, neveis epidêmicos de frustração, confusão, depressão e devassidão. A sabedoria humana de nossa época está tão falida quanto  toda as filosofias da antiga Corintos, e talvez até mais. A verdade é que a sabedoria e a filosofia humana tendem a agravar a estado da humanidade, não melhorá-lo. Os problemas contemporâneos, tais como guerra, racismo, alcoolismo, crimes, divórcios, drogas e pobreza, todos atestam isso. Estas coisas só diagnosticadas universalmente como males, mas continuam a crescer mais amplamente e mais seriamente à medida em que se acha a cura. E, quanto mais o mundo depende da sabedoria humana, tanto mais esses problemas se agravarão. Existe uma solução? Certamente: “Aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação”(1 cor 1:21). Enfatizar tanto a mensagem quanto o método através do qual Deus escolheu, como meio primordial, salvar as pessoas ou seja, a simples proclamação do evangelho. Os que desejam colocar a dramatização, a música e outros meios mais sutis no lugar da pregação deveriam levar em conta o seguinte: Deus, intencionalmente, escolheu uma mensagem e uma metodologia que a sabedoria deste mundo considera como loucura. O termo grego traduzido por “loucura” é mõria, de onde o idioma inglês  tira a sua palavra moronic (imbecil). O instrumento que Deus utiliza par realizar a salvação é, literalmente, imbecil aos olhos da sabedoria humana.  Mas é a única estratégia de Deus par proclamar a mensagem da salvação. Nossa fé não pode se apoiar na sabedoria de homens, mas tão-somente no poder de Deus (1 Cor 2: 5).

É crucial entendermos a natureza de nossa liberdade cristã !

É crucial entendermos a natureza de nossa liberdade cristã. Não estamos debaixo de lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14).  Liberdade da lei certamente não significa que os princípios de retidão revelados na lei do Antigo Testamento foram invalidados.  Não significa que os Dez Mandamentos não têm mais aplicação às nossas vidas, no presente.  Não significa que podemos subjugar os santos padrões de Deus à nossa preferência pessoal.  E obviamente não significa que estamos livres de quaisquer requisitos morais.  O que a liberdade cristã significa?  Significa que os cristãos não estão presos às observâncias dos rituais do Antigo Testamento.  Não temos de sacrificar animais, observar as leis de limpeza cerimonial e celebrar todas as luas novas, festas e sacrifícios.  Não seguimos leis dietéticas dadas a Israel através de Moises. Estamos livres de tudo isso.  Em outras palavras, nossas vidas espirituais são governadas não apenas por um código de leis, mas pela graça de Deus, que opera em nós a fim de cumprirmos as justas exigências da lei (Rm 8: 4).  A graça nos ensina a renunciar a impiedade e os desejos mundanos e a vivermos sensata, justa e piedosamente (Tt 2: 12).  E a graça nos capacita a vivermos vidas santas.  Essa tremenda liberdade é um aspecto mais marcante da vida cristã.  Não precisamos nos sujeitar aos costumes, ao cerimonial da lei ou às opiniões de homens.  Não há mais sacerdotes humanos a interceder entre Deus e nós:“Portanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2:5)

Livres mas, Presos no Amor de Cristo



Em 1ºCorintos 9:19-23, Paulo não estava descrevendo sua disposição de Sacrificar a mensagem, mas sua disposição de sacrificar a si mesmo para pregar o evangelho . Desistiria de tudo – e até mesmo se tornaria um “escravo para com todos” – se isso contribuísse para a propagação do evangelho não-aduterado. Seu desejo de ganhar almas é o âmago deste texto; ele o repete diversas vezes: “a fim de ganhar o maior número possível”; “a fim de ganhar os judeus”;  “para ganhar os que vivem debaixo da lei”; “para ganhar os que vivem fora do regime da lei”; com o fim de ganhar os fracos”; e “com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”.  Portanto, ganhar os outros para Cristo era o alvo de Paulo.  Pra fazer isso, ele estava disposto a desistir de direitos e privilégios, de sua posição, seu cargo, sua subsistência, sua liberdade e, em último análise, até de sua própria vida.  Se resultasse na difusão do evangelho, Paulo não reivindicaria direitos, não faria exigências, não insistiria em privilégios. E foi exatamente assim que Paulo viveu e ministrou.  Não modificaria a mensagem para se ajustar ao mundo, mas se comportaria de tal forma que jamais seria, por si mesmo, um obstáculo a impedir que ouvisse  o evangelho e compreendesse a mensagem de Cristo.  Paulo estava procurando deixar claro que a liberdade cristã precisa estar restringida pelo amor.  Esse é o tema que permeia os capítulos oito e dez de 1 corintos. É o contexto em tema que estes versículos se encontram. Os corintos com toda certeza, estavam debatendo acerca da natureza e da extensão da liberdade cristã.  Alguns desejavam usar sua liberdade para fazer o que bem entendessem. Outros se inclinavam ao legalismo, ressentindo-se daqueles que desfrutavam de sua liberdade em Cristo. Paulo estava relembrando aos dois grupos que a liberdade cristã deve ser usada para glorificar a Deus e servir aos outros, não para satisfazer razões egoístas.  De que maneira Paulo usou sua própria liberdade em Cristo? “Sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível”(1Co 9:19). Ele contemplou sua liberdade pessoal e seus direitos humanos como algo a ser usado para a glória de Deus, não para seu próprio deleite.


 Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL

 imagem: pulpitovirtual.com

A Astucia de Satanas,Frivolidade parte 2


Algo está muito claro: Paulo não era um bajulador de pessoas. Ele escreveu: “Porventura, procuro eu agora o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens?  Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo”(Gl 1:10). Paulo não modificou nem abreviou sua mensagem a fim de deixar as pessoas contentes. Estava completamente indisposto a tentar remover a ofensa do evangelho (Gl 5:11). Ele não fez uso de uma metodologia que satisfazia as concupiscências de seus ouvintes. Com certeza, Paulo não seguiu a filosofia pragmática dos ministros modernos orientados por marketing. Não foi uma compreensão de marketing que tornou Paulo um ministro eficiente, mas uma persistente devoção à verdade. A verdade era algo a ser comunicado, não algo a ser negociado. Paulo não se envergonhava do evangelho (Rm 1:16). Estava disposto a sofrer por amor à verdade (@ Co 11:23-38). Não recuou diante da oposição ou da rejeição. Não se comprometeu com incrédulos, nem fez amizade com os inimigos de Deus.  A mensagem de Paulo sempre foi não-negociável.  No mesmo capitulo em que fala sobre fazer-se tudo para com todos, Paulo escreveu:”Sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho” (1 Co 9:16).  Seu ministério realizava-se em resposta a um mandato divino. Deus o chamara e o comissionara. Paulo pregou o evangelho exatamente como o recebeu do Senhor e sempre pregou aquela mensagem – “vos entreguei o que também recebi” (1 Co 15:3). Paulo não era um vendedor ou um comerciante, mas um emissário divino. Ele certamente não estava “disposto a moldar sua mensagem” para acomoda-la a seus ouvintes ou para conseguir uma resposta desejável. O fato de ter sido apedrejado e deixado como morto (At 14:19), de ter sido açoitado, aprisionado e finalmente morto por amor à verdade deveria demonstrar que Paulo  não  adaptou sua mensagem para agradar os ouvintes!  E o sofrimento pessoal que ele suportou por causa de seu ministério, mas de que tudo estava correto em sua maneira de ministrar!  Então, o que Paulo tencionava dizer ao afirmar: “ Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.  Tudo faço por causa do evangelho”? Como sempre, o contexto revela o significado. 

 Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL

A Astucia de Satanas,Frivolidade


Duvido que tenha existido alguém como a irmã Paula em toda a história do cristianismo. Ela se autodescreve como “uma cristã transexual declarada, que prega o evangelho... como uma evangelista com sombra de barba no rosto”. Irmã Paula nasceu Larry Nielsen e tornou-se, supostamente um cristão “ em 1950, como um menino de 12 anos inatamente efeminado”.  Depois de Larry tornou-se Paula, em uma operação de mudança de sexo, alguns anos atrás, uma evangelista pentecostal, amiga de Larry/Paula, encorajou-a a começar um ministério na televisão. A revista People descreveu irmã Paula como tendo cinqüenta e três anos de idade, um metro e noventa de altura e um “corpo de jogador de defesa de futebol americano”.Você pode  imaginar algo mais incongruente ou mais profano do que um evangelista transexualPorém, irmã Paula crê que pode ter um ministério mais eficiente ao povão de nossa geração do que um cristão “normal” que utiliza apenas a pregação do evangelho.  A filosofia de ministério da irmã Paula é basicamente a mesma que os estudiosos de marketing de Igreja advogam, embora, felizmente, nenhum deles desejaria ver sua filosofia sendo levada a esse extremo. O conceito de que a igreja precisa se torna como o mundo a fim de ganhar o mundo para Cristo alcançou o evangelismo como uma tempestade súbita. Hoje, cada atração mundana contemporânea tem sua imitação “cristã”Temos grupos de motociclistas cristãos, equipe cristã de musculação, clube cristãos de dança, parques de diversão cristãos, e já li a existência de uma colônia de nudismo cristã. De onde os cristãos tiraram a idéia de que poderiam ganhar o mundo através do imitá-lo? Existe qualquer resquício de justificativa  bíblica para esse tipo de pensamento?  Muitos especialistas de marketing afirmam que existe e já convenceram uma miríade de pastores. Ironicamente, costumam citar o apostolo Paulo como alguém que defendeu o adaptar o evangelho ao gosto do auditório. Um deles escreveu: “ Paulo nos legou aquilo que eu vejo como a perspectiva mais rica acerca de marketing de comunicação de acordo com as necessidades dos ouvintes, de forma a obter os resultados que desejava”.   “O primeiro a utilizar o marketing na igreja foi o apóstolo  Paulo”, ecoa outro. Afinal de contas, o apóstolo realmente escreveu: “Fiz-me de fraco par com fracos, com o fim de ganhar os fracos, Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com lel”(1 Co 9:22,23). Seria isso uma ordem para nos servimos do pragmatismo no ministério? Estaria o apóstolo sugerindo que a mensagem do evangelho pode ser ajustada a fim de atrair as pessoas, por meio do acomodar-se aos seus apetites por certas diversões e através do agradar seus vícios prediletos? Até o princípio de “contextualização”?

Bibliografia:
Autor: MACARTHUR JR,F,JOHN,2ªedição em português,2004Editora Fiel
Traduzido do original em inglês:
ASHAMED OF GOSPEL

Problemas Litúrgicos de Nossos Dias

A dimensão à qual foram trazidas a mera frivolidade e a diversão completamente vazia em alguns lugares de culto é algo que quase excede nossa possibilidade de crer... Não há duvida de que todo tipo de entretenimento, que manifesta grande semelhança com peças teatrais, em alta estima. Podem essas coisas promover a santidade ou nos ajudar na comunhão com Deus? Poderiam os homens, ao se retirarem da tais eventos, implorarem a Deus em favor da salvação dos pecadores e da santificação dos crentes? Detestamos tocar nestas coisas não-santificadas; parece tão distante do andar da fé e da comunhão celeste. Às vezes, a extravagância sobre as quais reclamamos estão até abaixo da dignidade humana e são mais adequadas a um imbecil do que a um homem sensato.

Charles Haddon Spurgeon

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