domingo, 3 de janeiro de 2016


Estou convencido de que o pragmatismo representa à igreja de hoje exatamente a mesma ameaça sutil que o modernismo representou há quase um séculoO modernismo foi um movimento que abraçou a teologia liberal e a crítica ( uma abordagem das Escrituras que descarta a noção de que a Bíblia é a Palavra de Deus)ao mesmo tempo que negou praticamente todos os aspectos sobrenaturais do cristianismo. Os modernistas consideravam a doutrina como uma questão secundária. Enfatizaram a fraternidade e a experiência, menosprezando as diferenças doutrinárias. A doutrinas, pensavam eles, deveria ser fluente e adaptável, mas certamente nada digno de se lutar por ela. Ao menosprezar a importância da doutrina, o modernismo abriu a porta para o liberalismo teológica, o relativismo moral e a incredulidade aberta. Atualmente, a maioria do evangélico tenda a compreender a palavra “modernismo” como uma negação completa da fé. Hoje, acontece a mesma coisa com os pragmatistas. Tal como a igreja de cem anos atrás, vivemos em um mundo de mudanças rápidas e de grandes avanços na ciência, tecnologia, política mundial e educação. Assim como os irmãos daquela geração, os cristãos de hoje estão abertos, para não dizer sedentos, a mudanças na igreja. Como eles, anelamos por uma unidade entre os fiéis e somos sensíveis à hostilidade de um mundo incrédulo. Muitos irmãos parecem inocentes ( ou não querendo enxergar) a respeito dos sérios perigos que ameaçam a igreja por dentro. Porem, se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja. Por viver em uma época tão instável, não pode se dar ao luxo de vacilar. Ministramos a pessoas que buscam desesperadamente respostas; por isso, não podemos amenizar a verdade ou abrandar o evangelho. Se fizermos amizade com o mundo, nos tornaremos inimigos de Deus. Se nos dispusermos a crer em artifícios mundanos, estaremos automaticamente abrindo mão de poder do Espírito Santo. Ler as verdades freqüentes reiteradas nas Escrituras: Tg 4:4; 1Jo 2:15; Sl 33: 16,17; Is 31:1; Zc 4:6; Is 42:6; 49:6; . Estas verdades foi salientadas por Martin Lloyd-Jones:  Nosso Senhor atraía os pecadores porque era diferente. Aproximavam-se dEle porque sentiam haver nEle algo diferente... E o mundo sempre espera que sejamos diferentes. Essa idéia de que poderemos ganhar pessoas par a fé cristã, se lhe mostrarmos que, afinal de contas, somos notavelmente parecidos com elas é um erro profundo , teológica e psicologicamente falando.

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