quarta-feira, 2 de março de 2011

PARTE 1 COSTUME E EDUCAÇÃO JUDAICA

A exigência da lei:
A mãe de uma criança recém nascida estava sujeita ao rito de purificação, isto é, não podia comparecer ao templo pelo espaço de trinta dias se o bebê fosse um menino, e sessenta dias se fosse uma menina.  Após esse período a lei prescrevia que o mãe devia, comparecer ao templo com uma oferta pela purificação, entregando-a ao sacerdote. O parto em feito na posição de sentada e a mulher era assistida por uma parteira; o pai não assistia ao ato Jr 20: 15. O recém nascido era banhado e esfregado com sal; depois era envolvido em panos Ez  16: 4; Lv 2: 7.  O uso de as era baseado em preceitos higiênicos, conhecido como o pacto ou conserto do sal  Nm 18: 19, o qual consta que “ todas as ofertas alçadas da santidade fossem oferecidas com sal.  A mãe amamentava a criança até dois ou três anos 1 Sm 1: 21,22; 1 Rs 3: 21.
O ato sobre a educação:
Logo que os filhos alcançassem cinco anos de idade, eram entregue ao criado do pai, que exercia toda influencia e aptidões para ensinar ao filho as artes e os deveres sociais. A lei de Moises impunha aos pais o dever de ensinar aos filhos todos os detalhes da historia do pacto Hebreu, todos os pormenores de sua vida de povo peregrino e escravo, a fim de que os filhos, no futuro, os ensinassem aos seus sucessores.  Esse principio e essa condição foram respeitados durante séculos, de forma que no tempo de Salomão registramos a reiteração desses sábios costumes, nesta frase do sucessor do rei Davi ver Pv 22: 6. Uma frase altamente expressiva das escrituras relacionada com Jesus Cristo como filho na casa de José, no lar de Nazaré, é está: vede “ e o menino crescia... em sabedoria, e estava sujeito a seus pais”.  Os filhos que ferissem ou injuriassem a seus pais, eram punidos com a morte, sem recurso e sem apelação Ez 21: 15-17.  Compreendemos que a lei  de Moises era severa nesse sentido; porem ela garantia o respeito que hoje foi banido da sociedade.  No N. T. as coisas mudam substancialmente, embora os filhos gazassem de maiores benefícios na educação e na convivência  paternas, porque a família já era monogâmica.  As  diversas parábolas e comparações ilustram o gozo que traz  o filho, a ternura nos pais, o trabalho dos filhos em casa, a herança recebida em vida, o tratamento como se fossem donos da casa, participando de quanto havia nela, e as festas das bodas  Mt 7: 9; 22: 25; Mc 9: 17; 12: 6; Lc 14:  5; 15: 11; Jo 16: 21; Ap 12: 2-5. “ filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo”  Èf 6: 1.
Paulo da orientação aos filhos e aos pais, num comportamento ajustado e correto diante de Deus.

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