terça-feira, 7 de maio de 2024

filosofia pragmatinma e espirito de mudanismo

Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte  à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar  em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
                                                                               (Charles Haddon Spurgeon)
Entretanto,  concordemos ou não , precisamos reconhecer que a história já demonstrou que eram corretas as advertência de Spurgeon sobre o declínio da igreja.  No inicio do sáculo XX, a pregação de “falsa doutrina e do mundanismo”- o liberalismo teológico e o modernismo- devastou o cristianismo denominacional em todo o mundo. A maioria das denominações históricas foi violenta,  senão fatalmente, alteradas por essas influencias.  O resultado na Inglaterra foi devastador. O número de pessoas que freqüentam as igrejas é apenas uma fração do que fora na no passado. Os evangélicos são uma pequena minoria, a pregação Bíblica é incomum até mesmo nas igrejas que supostamente crêem nas Escrituras, e o movimento evangélico tem sido perigosamente susceptível a quase toda novidade teológica exportada dos Estados Unidos. Em suma, evangelicalismo na Inglaterra jamais se recuperou do ataque modernista\liberal que começou há um século.Cem anos se passaram, e estamos vendo a história se repetir. A igreja evangélica se tornou mundana; e não apenas mundana, mas conscientemente mundana. Os ventos que comprometem a doutrina voltam a soprar.  “Falsa doutrina e mundanismo”- as mesmas influências  que sempre andam de mãos dadas; e o mundanismo é o precursor. Os cristãos de hoje tendem a se esquecer que o modernismo não tinha segundas intenções teológicas, e, si, apenas metodológicas. Os primeiros modernistas  não tinham a intenção de atacar a fé bíblica em seu âmago; estavam somente procurando tomar o cristianismo mais agradável a um mundo cínico. O mesmo espírito é exuberante na igreja contemporânea.  Convicto de que os seguidores dessa atitude não minariam deliberadamente o cristianismo bíblico. Contudo, eles inseriram na igreja uma filosofia de pragmatismo e espírito de mundanismo que, se não forem reprimidos, certamente produzirão os mesmos resultados amargos do modernismo de cem anos atrá

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