sexta-feira, 17 de junho de 2011

História da Religião de Israel


Ponto de partida comum é a palavra : IAHWEH em si mesma ou a sua explicação em (Ex 3:14),que pode ser explicado como “aquele que cai (ou desce)”, com base em que IHWH era,originalmente, um Deus do relâmpago, da tormenta e da tempestade; mais recentemente, têm sido proposta as seguintes interpretações: “Oh! Ele “ ( Ya- huw), como uma explicação cultural; “Aquele que cria” ( hiphil do verbo hayâ), como um termo para Deus criador; “Preservador”; “Eu amarei intensamente a quem amo”. 
A ênfase é sobre a realidade de Deus, sua presença imutável, sua atualidade e existencialidade, a plenitude interminável de seu ser, sobre o Ser; “Ser” no sentido de “ser existencial ativo”; “Ele é”; “Eu sou o que sou”, “Ele é, ele prova por si mesmo que é”, como um nome de graças.
Segundo a única explicação israelita, que se encontra em (Ex 3:14), o nome significa que esse Deus é alguém a quem o termo hayâ pode ser perfeitamente atribuído. Visto que este verbo no hebraico se refere não meramente a uma existência estática, mas uma presença dinâmica e eficaz, o nome atribui a IHWH, como é, expressa por seu “nome”, é uma união de ser, tornar-se e agir, isto é, uma existência eficaz que está sempre em devir e, contudo permanente idêntica a si próprio.
Visto que não representa nem um substantivo nem um particípio, nem uma forma do hiphil causa desse verbo, sendo, em vez disso, uma do qal arcaico, significa “Ele é, no sentido de uma existência ativa e eficaz.
Ao contrario do que acontecia com a maioria da divindade do antigo Oriente Medio, IHWH existe sozinho. Como os deuses dos patriarcas, IHWH não está limitado a um lugar de residência.
Quando se fala, no antigo período, acerca da sua habitação, trata-se dos céus, do qual ele desce para aparecer na montanha de Deus, acompanhar aquele que o adoram durante as suas andanças ou realizar seus feitos no território habitado, no mar ou na estepe.
IHWH não tolera outros deuses entre o povo entre o povo que se uniu a ele. Ele exige adoradores exclusivos. Ele justificado nessa prerrogativa, porque acompanha o grupo de Moises em sua jornada e porque é mais poderoso que os outros deuses, como foram demonstrados no Êxodo. As outras nações podem ter outros deuses, mas IHWH supera a todos, e o grupo de Moises deve adorar somente a Ele. Além disso, IHWH é conhecido como possuindo traços humanos, como amor, ódio, alegria e tristeza, perdão e vingança. Isso foi importante para os israelitas não sofisticados, que precisava de imagens concretas. Por isso, Deus entendia seus sentimentos e ações humanas ou totalmente humanas, porque seu deus mesmo podia amar e odiar.  Contudo, ao contrario dos deuses homéricos, IHWH não incorporava nenhuma fraqueza ou defeito humanos. Ele é impetuoso e colérico, caracterizado freqüentemente não por seu governo  sereno e secreto, mas pela violência furiosa de sua intervenção.    


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terça-feira, 14 de junho de 2011

Jeremias era Pesquisador, Historiador e Profeta


Jeremias era um a rapaz  muito humilde, filho de Hilquias, que trabalhava em Anatote uma cidade de sacerdotes, situada no território de Benjamin a menos de 5 km a nordeste do templo em Jerusalém ( Jr 1: 1; Js 21: 13,17.18).
Jeremias era pesquisador e historiador, além de profeta.
Jeremias foi um critico da conduta do povo e com os julgamentos que este sofreu, mediante uma visão de que Israel  era nação de Deus, vinculada a Ele por meio de um pacto e sujeita à sua lei, o que eles violavam claramente naqueles dias praticando a idolatria, desrespeitando  o descanso no dia de sábado e não libertando os escravos no ano do Jubileu.
As denúncias de Jeremias reivindicavam a atenção dos príncipes e do povo, para que fossem responsáveis pela lei, as quais violavam constantemente.
Suas criticas eram feitas em discursos acalorados em plena praça publica.
Seus principais alvos eram os Sacerdotes, profetas, governadores e todos aqueles que seguiam o legalismo do “proceder à popular”.
Jeremias 14: 1; 15: 4
O oráculo situa-se na época do rei Joaquim, quando a reforma religiosa do rei Josias havia falido e Judá voltou à decadência cultural e moral da época do ímpio Manassés (Jr 15:4).
Moises e Samuel intercederam pelo povo em situação difíceis do passado (15: 1)
No presente duas desgraça atinge o povo:
Uma a seca devastadora ( Jr 14: 2-6)
E diversos ataques do inimigo ( Jr 14: 17,18)
O povo ergue suplicas a Javé ( Jr 14: 13-16)
A resposta de Javé é negativa ( Jr 14: 10)
O povo abandonou o projeto de Javé e está disposta a uma conversão sincera; por isso terá que sofrer as conseqüências desta escolha.
Jeremias 14:7-12
O povo clamou à Deus, pedindo chuva, mas o senhor não respondeu suas orações como testemunho do juízo inevitável que o povo enfrentaria por causa do seu pecado.
Jeremias 14:14
O povo de deus deve saber que certos profetas do seu meio podem profetizar mentiras. E afirmar falsamente que receberam visões da parte do Senhor.  Por isso todos os profetas devem ser provados segundo as normas Bíblicas ( 1 Cor 14: 29).


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Assíria, Palestina, jerusalém, Judá e Egito derrotados por Nabucodonosor


A decadência da Assíria.
No século Vll, deu-se o fim das maiores glorias daquele império,o foi também da perda de sua Hegemonia e ao fim de sua Historia como estado independente.
Em612 a.c, A Assíria foi conquistada por uma coalizão Babilônica.
Cerca de 4 anos depois da morte de Josias, o Egito foi derrotado por Babilônia na batalha de Carquemis ( 605 a.C. ver Jr 46: 2).
Naquele mesmo ano o exercito Babilônico de Nabucodonosor, invadiu a Palestina capturando Jerusalém e deportando alguns dos jovens mais seletos de Jerusalém para Babilônia, entre eles Daniel e seus 3 amigos.
Uma segunda campanha contra Jerusalém que ocorreu em 597 a.C, ocasião que foram levados 10 mil cativos para Babilônia, entre os quais Ezequiel.  
Os monarcas sucessores de Josias, ineptos e com conselheiros imprudentes,  não souberam evitar a destruição política e moral do reino de Judá, cuja a degradação em (598 a.C,) e a deportação em massa dos seus habitantes para a Babilônia.
Naquela época os tempos eram difíceis para o povo, cujos dirigentes mantinham posições  políticas conflitantes.  
Uns eram partidários de se submeterem com serenidade ao governo da Babilônia como mal menor; outros defendiam a posição de uma aliança com o Egito contra babilônia.
Jeremias, que viu obrigado a tomar posição no conflito, tratou de convencer  rei Zedequias de que uma aliança com os egípcios acabaria em desastre (Jr 27:6-8).
Mas o esforço do profeta além de causar-lhe poucos sofrimentos (Jr 38: 1-13), foram totalmente inúteis, pois o rei, inclinando-se a favor do conselho oposto decidiu solicitar apoio do rei Farao-neco.
O resultado foi catastrófico para Judá, porque as forças egípcias se encontravam em ampla inferioridade diante dos Babilônicos, como já havia visto em 605 a.C, na batalha de Carquemis, junto ao Eufrates, no ano quarto de Jeoaquim,  filho de Josias, rei de Judá.
Este triunfo de Nabucodonosor significou a consolidação da supremacia d Babilônia (cf. Jr 46: 2) e o seu domínio sobre países invadidos.
No quarto ano do reinado de Joaquim, ditou as profecias que havia proferido durante  20 anos anteriores,e que o escriba Baruque registrou em um rolo de livro.
Sentindo-se impedido,por algum motivo, de ir à casa de Deus, o profeta mandou a Baruque tomar o rolo que o levasse para o santuário para ser lido diante do povo que tinha chegado ao templo por ocasião de um jejum.
Este rolo chegou as mãos do rei que, depois de ler algumas colunas, cortou-o em pedaços e lançou  ao fogo, ( Jr 36: 1-26)


A decadência da Assíria.
No século Vll, deu-se o fim das maiores glorias daquele império,o foi também da perda de sua Hegemonia e ao fim de sua Historia como estado independente.
Em612 a.c, A Assíria foi conquistada por uma coalizão Babilônica.
Cerca de 4 anos depois da morte de Josias, o Egito foi derrotado por Babilônia na batalha de Carquemis ( 605 a.C. ver Jr 46: 2).
Naquele mesmo ano o exercito Babilônico de Nabucodonosor, invadiu a Palestina capturando Jerusalém e deportando alguns dos jovens mais seletos de Jerusalém para Babilônia, entre eles Daniel e seus 3 amigos.
Uma segunda campanha contra Jerusalém que ocorreu em 597 a.C, ocasião que foram levados 10 mil cativos para Babilônia, entre os quais Ezequiel.  
Os monarcas sucessores de Josias, ineptos e com conselheiros imprudentes,  não souberam evitar a destruição política e moral do reino de Judá, cuja a degradação em (598 a.C,) e a deportação em massa dos seus habitantes para a Babilônia.
Naquela época os tempos eram difíceis para o povo, cujos dirigentes mantinham posições  políticas conflitantes.  
Uns eram partidários de se submeterem com serenidade ao governo da Babilônia como mal menor; outros defendiam a posição de uma aliança com o Egito contra babilônia.
Jeremias, que viu obrigado a tomar posição no conflito, tratou de convencer  rei Zedequias de que uma aliança com os egípcios acabaria em desastre (Jr 27:6-8).
Mas o esforço do profeta além de causar-lhe poucos sofrimentos (Jr 38: 1-13), foram totalmente inúteis, pois o rei, inclinando-se a favor do conselho oposto decidiu solicitar apoio do rei Farao-neco.
O resultado foi catastrófico para Judá, porque as forças egípcias se encontravam em ampla inferioridade diante dos Babilônicos, como já havia visto em 605 a.C, na batalha de Carquemis, junto ao Eufrates, no ano quarto de Jeoaquim,  filho de Josias, rei de Judá.
Este triunfo de Nabucodonosor significou a consolidação da supremacia d Babilônia (cf. Jr 46: 2) e o seu domínio sobre países invadidos.
No quarto ano do reinado de Joaquim, ditou as profecias que havia proferido durante  20 anos anteriores,e que o escriba Baruque registrou em um rolo de livro.
Sentindo-se impedido,por algum motivo, de ir à casa de Deus, o profeta mandou a Baruque tomar o rolo que o levasse para o santuário para ser lido diante do povo que tinha chegado ao templo por ocasião de um jejum.
Este rolo chegou as mãos do rei que, depois de ler algumas colunas, cortou-o em pedaços e lançou  ao fogo, ( Jr 36: 1-26)

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Estudo sobre à chamada de Jeremias parte 1


Jeremias filho de sacerdote, nasceu provavelmente no meado do século Vll, a. C. mas ou menos, por volta dos anos 650 e 645, oriundo da aldeia de Anatote mais de 6 Km ao nordeste de Jerusalém na terra de Benjamim, Jr 1.1, seu pai era sacerdote Hilquias em Anatote.
Seu ministério profético foi dirigido ao reino do sul, durante os últimos 41 anos de sua história (626- 586 a.C).
Ele viveu para ser testemunha das invasões Babilônocas em Judá, que resultaram na destruição de Jerusalém e do templo.
O Senhor o chamou para o seu serviço; por volta de 626, o décimo terceiro do reinado de Josias (1. 2).
Pouco mais tarde um século, depois da época em que viveu e exerceu o seu ministério o profeta Isaias ( ver Is 1. 2).
Jeremias iniciou o seu ministério no tempo do rei Josias e continuou desenvolvendo a sua atividade profética durante o tempo dos últimos reis de Judá.
Jeocaz (também chamado de Salum), 3 meses
Jeoaquim (ou Eliaquim), 11 anos
Joaquim ( também chamado de Jeconias) 3 meses de ouro
Zedequias (ou Matatias), 11 anos.
Nos seus longos 18 anos Josias, aproveitou algumas circunstancias favoráveis, começou a desenvolver uma política de nação independente e começou a promover uma Reforma Religiosa que deu ao seu reinado um destaque especial ( 2 Rs 22.1; 23. 27; 2Cr 34.1; 35,. 19).
O processo da Reforma foi interrompido no ano 6098 a.C, quando 0 rei Josias, aos seus 39 anos, caiu ferido mortalmente em Megido, na batalha contra o exercito Farao-neco (2 Rs 23. 28-30; 2 Cr 35. 20-27).
Apesar de Jeremias apoiar o rei Josias no seu movimento de Reforma, não demorou em perceber, no entanto, que as mudanças não estavam resultando numa verdadeira transformação de sentimento no povo.
Jeremias advertiu que, a não ser que houvesse verdadeiro arrependimento em escala nacional, a condenação e a destruição viriam de repente.
Entre os séculos X e Vll a.C, os Assirios, consegui ampliar os seus limites, a conquista da Mesopotâmia, na Assiria e Asia Menor.

sábado, 4 de junho de 2011

Pregadores e Panfletário era um Reformista

Sem Martinho  Lutero, o século XVl poderia haver testemunhado uma série de movimento convulsivos de reforma religiosa, mais de um cisma no que havia sido o manto inconsútil da Igreja Católica,e o termo Reforma poderia haver aplicado a todas esses movimentos. Ao mesmo tempo, porém, a reforma não foi simplesmente luterana. Lutero não foi um antipapa. Eis o que disse aos habitantes de Estrasburgo em uma reunião teológica de cúpula em 1529: “Não sou vosso senhor nem vosso juiz. Enquanto ensinais em Estrasburgo  não me preocupa . Enquanto persistirdes em não aceitar meus ensinamentos, não posso tolerar-vos como discípulos”  ( Em Lutero, a auto-afirmação e a auto-abnegação representavam duas faces da mesma moeda).  No início  a Reforma aconteceu principalmente nas cidades – tinham sua própria lei, a cada pregador e panfletário era um reformista, segundo suas próprias idéias. Outras regiões, como outras culturas, inventavam outros modelos de reforma, especialmente a Suíça, que atraiu para sua órbita o sudeste da Alemanha, inclusive os habitantes de Estrasburgo.  Os chamados Anabatistas se dispersaram em várias direções, desligando-se das amarras da lei e do governo, de forma que o rótulo moderno e genérico de “radicais” lhes poderá ser mais adequado.  E em breve passou a existir um novo planeta teológico que exerceu força de gravidade ainda maior do que a de Lutero: o Frances João Calvino, cujo poderoso intelecto dominou Genebra.  Entre os calvinistas, ou “reformados”, e os luteranos, ou “evangélicos”, abriu-se um grande hiato que nem mesmo as atribuições comuns dos cristãos protestantes na Alemanha nazista conseguiram transpor. Um dos primeiros dissidentes foi um dos colegas de Lutero, e de forma seu superior, na universidade e na igreja de Wittenberg, Andreas bodenstein Von Karlstardt (1486-1541).  Karlstardt era um míssel errante, homem cheio de idéias em constante mutação, mas não era um Lutero, e isso criava ressentimentos.  Foi ele quem desafiou John Eck com a dose supraletal de nada menos do que 405 teses, provocando o grande debate em Leipziig, onde foi suplantado por Lutero.  Em Witteenberg, em 1521-22, durante a ausência de Lutero em Wartburg, Karstadt (e Melanchthon, pois a culpa não foi inteiramente do primeiro), entretanto em ação: uma simplificação radical da missa calebrada em roupagens quotidianas comuns, iconoclastia, um programa da reforma municipal e para si próprio, casamento com uma menina de 15 anos. O Movimento de Wittenberg foi precipitado e ilegal, mas Karlstadt apenas antecipara o que se tornaria em muitas cidades o programa da reforma. Atípica foi a relutância de Lutero em transformar suas idéias em ação radical; somente em 1526 ele publicaria um missal em alemão.  Mais tarde Lutero regressou, Karlstadt foi repudiado e humilhado, retirando-se para o campo, onde vestiu roupas de camponês, passou a freqüentar os bares e pediu que o chamassem de “Andreas, nosso vizinho”.Segui-se um processo de progressiva radicalização, que Lutero desprezou, considerando-o pura ambição.