Nesse mundo, havia uma certa homogeneidade de crenças, de representações e de verdades, Pululavam os mitos e abundavam os ritos. Mitos e ritos se completavam de forma harmônica e convincente. Em relação à morte, por exemplo, a crença na vida eterna confortava os vivos. Os ritos transformavam a morte em um acontecimento social. Rito de bater os sinos para avisar a vizinhança, rito de como colocar o corpo em casa, de como velar, de como lamentar, como levar o corpo para a Igreja, ritos funeral, do enterro. Das missas, etc. O mito e o rito, sem sombra de duvida ajudavam os parentes a enfrentarem os problemas da separação, da dor e do sofrimento de perder um ente querido. Nesta obra, ao mesmo tempo que procuramos abordar aspectos da historia da Cristandade, procuramos também resgatar uma espiritualidade que nos faz falta, sem contudo cair numa visão ingênua de que passado foi melhor.
Estas últimas postagens desde, Palavras de Lutero até MITOS E RITOS, como considerações finais, foram tiradas do livro: No Tempo das Reformas.
Bibliografia
Mocellin, Renato, No Tempo das Reformas, 2ª edição 2003, Ed: Nova Didática.
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